Biografia

Dep. Fed. Adilson Barroso

Eu, Adilson Barroso, natural de Minas Nova, MG, moro em Barrinha, SP, desde criança, sendo cidadão de Barrinhense desde 1974. Sou filho de Adão Rodrigues da Cunha e Eva Barroso Oliveira. Infelizmente, meu pai foi assassinado com um tiro no peito quando eu tinha apenas 3 anos de idade e ele 27. Minha mãe, que ainda não havia completado 20 anos de idade, tinha outro filho de 1 ano. Com a morte de meu pai, a vida, que já era difícil, ficou muito pior. Mesmo minha mãe tendo se casado novamente, ainda vivíamos na extrema pobreza. Em uma de nossas peregrinações, fomos morar em uma favela em Belo Horizonte, MG, onde minha mãe não podia trabalhar, pois tinha que cuidar dos filhos, e meu padrasto não conseguia emprego. Nossa única forma de sobrevivência era coletar papelão nas ruas de BH. Vivemos lá por quase 2 anos.

adilson

Aos 9 anos de começou a trabalhar na colheita de café e no corte de cana.

Com 9 anos de idade, mudamos para São Paulo, onde ficamos no albergue da capital por alguns dias e depois fomos para uma cidade chamada Fartura, no interior de SP, para morar em um sítio de café e trabalhar na colheita. Mesmo assim, ainda vivíamos na extrema pobreza, sem perspectivas de melhora. Minha mãe, meu padrasto e nós filhos, que já éramos 5, nos mudamos para uma fazenda na região de Ribeirão Preto, SP, onde trabalhávamos no corte de cana-de-açúcar, na colheita de amendoim e algodão. Havia dias em que cortávamos cana-de-açúcar a partir da 1 hora da madrugada, quando a lua estava cheia, para ganharmos um pouco mais e melhorar as condições de vida.

 

Aos 17 começou a trabalhar no ramo de Isolamento Térmico

Eu comecei a trabalhar no corte de cana-de-açúcar aos 10 anos de idade e, aos 12 anos, já tinha minha carteira de trabalho registrada nessa área. Aos 15 anos, eu já era conhecido como um dos melhores trabalhadores nas lavouras. Trabalhei como boia-fria até os 20 anos de idade, mas aos 17 anos, comecei a trabalhar na área de isolamento térmico nas usinas de açúcar da região de Ribeirão Preto. O patrão era um pequeno empresário, e quando as obras acabavam, eu retornava para Barrinha. Algumas vezes chegávamos de viagem à noite, e para não perder um dia de trabalho e ganhar um pouco mais de dinheiro, no dia seguinte, às 5h30 da manhã, eu já estava com um garrafão de água e minha mochila com uma marmita e um facão para o corte de cana, junto com minha mãe e meus irmãos, à espera de um caminhão de boias-frias para irmos trabalhar nas lavouras da região.

Aos 21 abriu sua própria empresa de Isolamentos Térmicos e aos 23 foi eleito vereador em Barrinha.

Com 18 anos, eu já era um funileiro industrial e já tinha comprado uma casa para morarmos, na qual parte da minha família mora até hoje. Aos 21 anos de idade, abri minha própria empresa no ramo de isolamento térmico industrial, o que deu certo e, de certa forma, pude ajudar minha família. Sempre que estou na cidade, passo boa parte do dia lá com minha família.

Em 1988, aos 23 anos, me filiei ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e me candidatei a vereador. Mesmo com pessoas dizendo que era só mais uma filiação para aumentar o número de membros, fui eleito em primeiro lugar pelo partido e pela coligação. Em 1992, fui reeleito vereador pelo Partido da Frente Liberal (PFL). 


Em 1996 foi eleito Vice-Prefeito de Barrinha se reelegendo em 2000, em seguida se tornando Deputado Estadual em 2002.

Em 1996, fui eleito vice-prefeito da cidade e reeleito em 2000. Em 2002, decidi me candidatar a deputado estadual, mesmo morando em um município com menos de 25 mil habitantes na época e com pouco dinheiro para gastar em campanha. Pedi orientação a Deus e senti que deveria mudar de partido para facilitar a eleição. Deixei o PFL e me filiei ao Partido PRONA do Êneas Carneiro, e fui eleito deputado estadual de SP, apesar de alguns amigos, parentes e políticos da cidade não acreditarem em mim e nem na minha vitória, opondo-se e votando contra. Confiei em Deus e na minha decisão e segui em frente. Como já mencionei, Deus me concedeu a vitória, fui eleito deputado estadual em São Paulo aos 38 anos de idade.

Em 2012 fundou o Partido Ecológico Nacional, já em 2017 transforma o PEN em Patriota a pedidos do Presidenciável Jair Bolsonaro.

Em 2007, comecei a fundar o Partido Ecológico Nacional (PEN) e, após 5 anos, em 19 de junho de 2012, ele foi homologado pelo TSE. Trabalhei para fortalecer o partido e, em 2016, fui candidato a vereador em Barrinha mais uma vez, desta vez pelo PEN, e fui eleito. No início de 2017, fiz um acordo com Jair Bolsonaro para que ele se tornasse pré-candidato à presidência da República pelo partido, mesmo com menos de 3% de intenções de voto. Foi quando ele pediu para mudar o nome do Partido Ecológico Nacional (PEN) para Patriota. Passamos quase todo o ano de 2017 viajando pelo Brasil, dando palestras aos brasileiros, e também fomos aos Estados Unidos, onde nos reunimos com líderes empresariais e diversos grupos de brasileiros que moravam lá. Ficou decidido que Bolsonaro seria candidato à presidência da República pelo Patriota, e ele assinou a ficha de filiação em 23 de novembro de 2017, para ser apresentada ao TSE em abril de 2018. Inclusive, fizemos vídeos sobre isso.

Em 2018 Adilson tenta lançar Jair Bolsonaro como candidato a presidente pelo Patriota.

No entanto, o advogado Gustavo Bebianno, que era o responsável jurídico da candidatura de Bolsonaro, queria ser o presidente nacional do Patriota e não desistiu dessa ideia. Cheguei a dizer que deixaria Flávio Bolsonaro ser o presidente nacional, mas ele não aceitou. Mesmo o futuro presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, dizendo que não precisava me tirar da presidência nacional do Patriota, pois confiava plenamente em mim, Bebianno persistiu, porque ele queria dinheiro, e a pedido do então candidato à presidência Bolsonaro, eu não dei. Por isso, perdi a chance de eleger o presidente da República pelo Patriota em 2018 e tornar o partido o maior do país, pois Bebianno fez de tudo para tirar o futuro Presidente do Patriota e acabou conseguindo. No entanto, ainda consegui fortalecer o Patriota, que teve 9 deputados federais e 1 senador empossados em 2019, e continuou crescendo.

Em 2020 Adilson tenta lançar o Presidente Jair Bolsonaro para sua reeleição pelo Patriota.

Em 2020, o presidente Jair Bolsonaro me chamou para uma conversa e disse que se arrependia de não ter sido candidato à presidência da República pelo Patriota em 2018 e que, se eu quisesse, ele se candidataria à reeleição pelo Patriota em 2022. Fiquei muito feliz e coloquei o Patriota à disposição dele. Comecei a trabalhar internamente com a executiva e o Conselho Político do Patriota, até que marcamos uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro, e a maioria do Conselho Político esteve presente nessa reunião. Durante o encontro, o presidente deixou bem claro que confiava em mim e que não precisaria controlar o partido. Apenas algumas pessoas próximas a ele fariam parte da executiva para ajudar na formação das chapas nos estados, a fim de evitar filiações de oportunistas.

Em 2021 tomaram o controle do Patriota retirando Adilson da presidência.

Infelizmente, alguns membros do Conselho Político que não compareceram à reunião com o presidente aproveitaram a oportunidade para tentar tomar o controle do Patriota. Eles realizaram uma convenção sem qualquer autoridade estatutária ou legalidade e criaram uma ata sem quórum estatutário, com assinaturas de pessoas que não faziam parte do diretório ou da executiva nacional, e fizeram uma ata sem registro em cartório. Em seguida, entraram com uma ação na justiça comum no DF, mas o juiz e os desembargadores não permitiram que eu fosse retirado da presidência nacional do Patriota. Então, eles tentaram entregar a ata no TSE, mas o Ministro Fachin negou duas vezes, alegando que ele e o TSE não tinham competência para me destituir da presidência nacional do Patriota. No entanto, na terceira tentativa, depois que alguns opositores se encontraram com o Ministro Fachin e, certamente, mencionaram que o Presidente Bolsonaro iria se filiar ao partido Patriota, ele acabou me destituindo da presidência nacional do Patriota e entregando o cargo para meus adversários no partido, que não queriam o Presidente Bolsonaro no Patriota, poucos dias antes de sua filiação.

Em 2022 Adilson toma posse como Deputado Federal pelo PL.

Ao perder o partido, recebi o convite do presidente Bolsonaro para me filiar ao partido no qual ele estava, o PL, e sem dúvida alguma acompanhei o Presidente e me filiei ao PL SP para ser candidato a deputado federal. Juntamente com minha filha Fabiana Barroso, fomos candidatos a deputado federal e deputada estadual. Fabiana foi eleita deputada estadual e eu tomei posse como deputado federal em 2 de fevereiro de 2023. Acredito que a porta que Deus abre ninguém fecha, pois quando pensávamos que estávamos acabados, mesmo morando em uma cidade com 25 mil eleitores, Barrinha SP, estou aqui como deputado federal e minha filha como deputada estadual de SP. Assim, encerro esta pequena biografia, agradecendo a Jair Bolsonaro, que acreditou, e a Deus por tudo.

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